RP Estúdio | Arquitetura e Estilo Pessoal
  • Sobre
  • O que fazemos
  • Portfólio
  • Blog
  • Contato

Quero receber novidades sobre:
arquitetura de interioresconsultoria de imagem

  • Sobre
  • O que fazemos
  • Portfólio
  • Blog
  • Contato

Author Archives: pivot

Blog |

1 de abril de 2019

| by pivot

Espaço de Trabalho do Futuro – Parte 3

Num outro texto, comentei que os espaços de trabalho seriam cada vez mais propícios à interação e à aprendizagem, seja de novas habilidades ou a partir de troca de experiências. Mas como estes comportamentos no trabalho são refletidos no espaço físico?

Há um princípio universal do design que diz: pé direito alto estimula o raciocínio abstrato, imaginação e planejamento; pé direito baixo inspira o foco e o raciocínio concreto, voltado a detalhes.
Além da característica mais arquitetônica relacionada ao pé direito, há a questão do layout, da disposição e posição do mobiliário.

Um exemplo interessante de analisarmos são as estações de trabalho do tipo bancada. Normalmente as relacionamos a áreas de foco e trabalho individual dentro do escritório, mas, por posicionarmos as pessoas umas de frente para as outras, nosso cérebro entende de outra maneira: que precisamos interagir, pois vemos a pessoa que está na mesa em frente. Para que efetivamente essas estações de trabalho propiciem o foco, é necessário que elas tenham um certo desenho que posicione as pessoas de maneira a não verem diretamente quem está na estação em frente.

Mas se o objetivo é apenas o foco direcionado no trabalho, então as mesas devem estar posicionadas de costas umas para as outras, com pontos focais próximos, e não distantes, fazendo com que o cérebro direcione sua energia para o assunto que está à sua frente.

No caso de mesas voltadas para a parede, este layout é propício ao foco, mas se tiver uma janela com vista para o horizonte, o abstrato é o que será estimulado. Portanto, profissionais que trabalham com números precisam destas barreiras visuais, já os profissionais que planejam ou criam, são inspirados a trabalhar melhor sem barreiras visuais tão próximas.

Luiz Gustavo Campos – arquiteto especializado em workplace

Blog |

27 de junho de 2018

| by pivot

Na prancheta: coworking interior paulista

Fomos convidados por um investidor para trabalhar na criação de um novo modelo de coworking, que tivesse como foco o senso de comunidade inovadora, no interior de São Paulo.

O objetivo, inicialmente, era atender a comunidade de empreendedores ligados à indústria aeronáutica e ao parque tecnológico. Após uma análise mais aprofundada, entendemos que a verdadeira vocação do espaço era a conexão com uma universidade e outras empresas que buscavam um espaço de inovação na cidade, ainda muito carente nesse tipo de ambiente.

O projeto se desenvolveu em três andares conectados por uma escada que também serve de palanque para os eventos maiores. O primeiro andar é onde as pessoas se encontram, onde está a cozinha experimental, as áreas externas e os ambientes de socialização.

No 2º andar e 3º andares temos os ambientes de estações de trabalho, espaço maker e de ensino, misturados justamente para promover a troca e a inovação entre as diversas pessoas e empresas que ali se instalarem.

O espaço tem previsão de inauguração ainda este ano.

*projeto em parceria com The Architects

Blog |

6 de junho de 2018

| by pivot

Espaço de Trabalho do Futuro – Parte 2

No artigo anterior falamos muito sobre o espaço de trabalho como um destino para onde os colaboradores das empresas vão para poder desenvolver os trabalhos em equipe, socializar e aprender uma nova habilidade. Vemos hoje uma preocupação bem grande com relação aos espaços colaborativos, sejam eles claramente visíveis ou apenas estações de trabalho sem partições para uma interação mais efetiva, e todas as possibilidades entre elas.

A colaboração é algo que não pode ser forçado. É um processo natural que une pessoas em torno de um propósito em comum. Nas empresas esse processo é chamado de Team Building e é altamente valorizado pelos departamentos de RH. É um dos itens identificados durante o processo de seleção que vimos acontecer há mais de 10 anos – Você consegue trabalhar em equipe? Você se sente confortável dividindo o sucesso de um projeto com outras pessoas? As empresas têm investido verdadeiras fortunas remodelando seus espaços de trabalho e em tecnologia, para que as pessoas possam colaborar mais, estarem conectadas 24 horas, 7 dias por semana, almejando que isso as fará se comunicar mais, estarem juntas por mais tempo trocando experiências. Enfim, inovando cada vez mais e mais rápido.

O processo de colaboração é um conceito multifacetado, que hoje envolve cultura corporativa, o espaço físico, as pessoas e as ferramentas. Quando vamos pensar um novo ambiente de trabalho, temos que considerar esses quatro fatores. Lembro bem de um projeto de anos atrás, onde foi implementado um novo conceito de espaço de trabalho que considerava os quatro “work modes”. Eram duas empresas que juntavam determinadas áreas para formar uma nova, com uma cultura ainda a ser definida. Meses depois da implantação, fui chamado a fazer uma alteração no projeto e a área que seria modificada era justamente a de colaboração. Perguntei à empresa por que estavam extinguindo esse espaço e fui informado que a mesma não era utilizada. Ficava vazia.

Esse é um exemplo malsucedido de uma implantação que não considerou alguns dos fatores que mencionei no parágrafo acima. Apenas foi colocado em prática um guideline global, não considerando a transformação cultural que precisava ser feita e a conscientização das pessoas, desde a alta direção até as equipes operacionais, de que aqueles espaços eram uma maneira das pessoas se valerem de espaços diferentes para colaborar, serem mais produtivas, focarem.

Conclusão: além do processo de colaboração ser um processo intuitivo (ele ocorre a qualquer momento, em qualquer lugar), precisamos entender as empresas, suas culturas, as pessoas que lá trabalham e as que lá trabalharão e a capacidade de investimento em tecnologia, para poder aconselhar e direcionar um projeto de remodelação dos ambientes de trabalho, para que o mesmo efetivamente promova essa tão desejada colaboração. É um processo que começa muito antes da escolha de um novo local ou mesmo de traçarmos a primeira linha de um novo espaço.

Luiz Gustavo Campos – arquiteto especializado em workplace

Blog |

29 de março de 2018

| by pivot

Espaço de Trabalho do Futuro – Parte 1

De acordo com o McKinsey Group, “os trabalhadores do futuro passarão mais tempo realizando atividades que as máquinas são menos capazes de realizar, como gerenciar pessoas, aplicar conhecimento específico e comunicação. As competências necessárias também mudarão, exigindo mais habilidades sociais e emocionais e capacidades cognitivas mais avançadas, como raciocínio lógico e criatividade.”

Ainda de acordo com uma outra pesquisa coordenada pelo LinkedIn, a preocupação com o aprendizado contínuo dos colaboradores das empresas, visto que existe um claro entendimento que a vida útil de nossas habilidades é cada vez menor, é a número 1. Montar uma estrutura de aprendizagem e desenvolvimento ativo e alinhada com as necessidades dos funcionários é fundamental.

Por que estou falando dessas duas pesquisas? Porque cada vez mais o espaço de trabalho se transformará em local de encontro e aprendizado. De acordo com o LinkedIn, 68% dos empregados entrevistados preferem aprender enquanto estão no ambiente de trabalho e 90% das empresas já oferecem treinamentos internos em formato digital – online, assinaturas de portais com Lynda.com, entre outros.

Continuaremos a fazer nossas atividades de foco e colaboração, mas tenderemos a fazer isso em qualquer lugar, a qualquer tempo. Ainda que, no caso da colaboração, nos encaminhemos ao escritório ou utilizemos a colaboração virtual, o principal foco do espaço de trabalho será o de oferecer uma plataforma e um local para nos unirmos em torno de um propósito maior – ajudar a empresa em que trabalhamos, com a qual nos identificamos, a se manter relevante perante a comunidade onde está inserida e em seu ecossistema produtivo. E esse espaço será de aprendizado, seja entre os funcionários compartilhando experiências e visões de futuro, ou juntos para aprender uma nova habilidade; e para interagirmos como uma comunidade, pois o ato de socializar é parte da essência humana.

No próximo artigo iremos um pouco mais a fundo em cada um dos pontos e como isso refletirá no desenho dos ambientes.

Luiz Gustavo Campos – arquiteto especializado em workplace

Blog |

21 de fevereiro de 2018

| by pivot

Espaço de Trabalho Equilibrado

Outro dia conversamos sobre a integração entre vida pessoal e trabalho e ficamos com a pergunta sobre o que isso teria a ver com os espaços de trabalho.

Hoje em dia, se você fizer uma busca na internet verá uma série de artigos falando sobre wellbeing, activity based workspace, agile workspace etc. Todos falando sobre como os espaços de trabalho devem ser para atender às necessidades dos novos modelos de trabalho, baseados nas atividades exercidas pelos colaboradores ou na metodologia de trabalho de grupos, ou ainda na integração entre vida pessoal e profissional. Tudo isso para deixar o colaborador mais engajado, para ele se sentir parte de um todo, de algo cujo propósito reflita seus ideais pessoais.

Todas essas técnicas, metodologias e princípios de design têm como grande objetivo dar aos colaboradores uma série de opções de acomodações no espaço de trabalho para que ele se sinta à vontade, como se estivesse em casa e, no final do dia, ter utilizado todo seu potencial de maneira extremamente produtiva, atingindo suas metas. Porque no fim é para isso que as empresas investem quantidades razoáveis de dinheiro remodelando os ambientes de trabalho.

Apesar de essa última frase poder soar meio corporativa e fria demais, que bom que eles estejam pensando assim, pois cada vez mais nós iremos procurar lugares onde realmente possamos dizer – “Eu faço parte disso e isso faz parte de mim!”. Esse, entendo eu, é um dos motivos pelos quais os espaços de Co-working têm proliferado, tanto entre os profissionais autônomos -empreendedores, freelancers, nômades, empresas individuais etc – quanto entre as grandes empresas globais. O fato de estarmos em um ambiente que, apesar de ter suas regras internas, se apresenta muito mais informal e humano, influencia diretamente na nossa forma de pensar e propicia vivenciar novas experiências (ou antigas de maneira diferente). As grandes empresas se valem dessas mesmas premissas, tentando uma mudança de atitude em seus colaboradores para que os mesmos não deixem a empresa.

Estamos vivendo uma grande mudança na importância do trabalho e da vida pessoal dentro do universo de cada um, puxado principalmente pela necessidade que temos de encontrar nosso lugar no mundo.

Luiz Gustavo Campos – arquiteto especializado em workplace

 

Blog |

15 de janeiro de 2018

| by pivot

Trabalho e vida pessoal – equilíbrio ou integração?

Trabalho e vida pessoal - equilíbrio ou integração?Deixe-me tentar descrever um típico dia em sua vida.

Você acorda por volta de 7:30 / 8:00, salta da cama enquanto a máquina de café faz a sua mágica, chega no trabalho por volta de 9:00 – estou assumindo que você não trabalhe em um banco ou no setor público – e assim seu dia tem início.
O almoço é mais ou menos ao meio-dia, e então as horas passam.

A verdadeira questão é: onde isso vai terminar?

Se você é o típico funcionário que trabalha até as 18:00, existe uma grande chance de você estar levando trabalho para casa. Se você é pai ou mãe, tenta fazer malabarismos quando pega seu filho na escola e se apressa em casa para fazer o jantar. A maioria das pessoas veem esse cenário como equilibrado – work-life balance – por ter espaço para a vida pessoal durante o dia.

Imagino que a partir deste ponto você tenha a impressão de que vou dizer que work-life balance é um mito.
Primeiro de tudo, a palavra “balance”, equilíbrio, por si só indica que existe alguma forma de competição entre o pessoal (life) e o trabalho (work). Apenas se imagine comparando as horas consumidas pela sua vida no trabalho com aquelas consumidas por sua vida pessoal. Além disso, a maioria das pessoas que estão entrando pela primeira vez no mercado de trabalho acreditam na teoria que diz: “Meu trabalho requer 08 horas por dia e o resto do tempo gastarei com outras atividades”. Vixi!! Imagine a decepção.

Work-Life Integration

A verdade é que as linhas que separam a vida pessoal da vida profissional ficaram tão difíceis de enxergar, principalmente por conta de toda a tecnologia e o trabalho remoto virtual, que surgiu um novo conceito – work-life integration. Integração no lugar de equilíbrio.
A integração trabalho-vida é a fusão contínua do trabalho e da vida pessoal, de modo que a transição de um para outro não configure um problema. A revista Business.com considerou este termo como uma “alternativa mais adequada e realista para o trabalhador ambicioso e determinado, que não só atribui igual importância ao sucesso tanto do trabalho como da vida privada, mas procura lidar com ambos simultaneamente”. Fazer alguma atividade pessoal no meio da tarde, com o objetivo de destravar a mente exausta ou de renovação, ou um almoço tranquilo com a família em plena segunda-feira, em casa, por exemplo.

Trabalho e vida pessoal - equilíbrio ou integração?

Termino com uma nota importante: se você quiser alcançar esse nível de integração trabalho-vida, você tem que amar o que você faz. Caso contrário, você também pode ser um robô-escravo para sua organização.

Conversaremos mais sobre esse tema em outro momento.

Luiz Gustavo Campos – arquiteto especializado em workplace

Blog |

27 de fevereiro de 2017

| by pivot

ANTES & DEPOIS projeto CP

Neste projeto trabalhamos com novas cores, contrastes e adicionamos mais casualidade ao espaço existente, dando importância ao que realmente tinha valor para os moradores. A decoração existente estava datada e transmitindo umas sensação muito conservadora, com uso exclusivo de cores quentes e queimadas, como vermelho, mostarda, bege e marrom, combinadas com o piso artesanal em madeira amarelada e castanha.

Este piso, feito pelo avô da cliente, só precisou ser recuperado. Além de ter valor estético, tem um grande valor emocional. Outras peças, como por exemplo um ferro antigo dos pais dela, tiveram destaque na sala.

Os móveis novos foram desenhados por nós com a intenção de nem parecerem tão novos assim, mas que coordenassem com tudo o que já existia na casa.

O objetivo do projeto foi modernizar a casa na Lapa, onde as irmãs Carla e Catarina moram desde a infância. Hoje ainda moram juntas e seus filhos também moram lá. As memórias foram mantidas com o uso de objetos antigos misturados à nova decoração, as lindas arandelas foram restauradas, assim como o piso. O sofá curvo, que tinha outro tecido, foi estofado em tecido verde esmeralda e está na casa desde que elas eram crianças. As poltronas da década de 50 também são antigas no local e receberam novos tecidos. O espelho da cabeceira da mesa de jantar foi do pai delas, que era alfaiate. Garimpando o ateliê dele, hoje usado pelo irmão delas que também é alfaiate, encontramos este lindo espelho e outros objetos incríveis que colocamos na sala para resgatar as boas memórias da família.

    

    

   

mais fotos deste projeto aqui

 

Como era antes…

      

 

Blog |

3 de julho de 2015

| by pivot

Mix de estilos e culturas

 

Arquitetura, moda, design e artes em geral já passaram por várias fases e estilos ao longo do tempo. Isso nos permite usar hoje em dia inúmeras referências, tornando o resultado mais rico, autêntico, criativo e autoral na decoração e no modo de se vestir.

A variedade de referências que refletem nosso estilo pessoal é importante na construção da identidade visual tanto na arquitetura e decoração quanto na moda.

As imagens abaixo se referem aos “atravessamentos” – mix de opostos, cross over e cross culture.

 

Cross over – clássico ou vintage + contemporâneo

cross over 610cd3a49b82c74ef674947e65fea196 b237f9820874374912a08459db543d02                                                                         

projetos acima RP Estúdio

 

Cross culture – mix de culturas distintas

cross culture decor           cross culture moda    cross culture moda 1

 

Mix de opostos: hi-lo (alto + baixo valor ou qualidade) | casual + formal | leve + pesado | brilhante + opaco

796bf583a6f8b835f2a7ca5c10f82477 (1) 60b055d4abcab25124a0832ec2d28dfc fe43f523a93001410b3137a12939695b

 

detalhes de projetos RP Estúdio

 

 

 

Blog |

1 de abril de 2015

| by pivot

Detalhes

styling 13Investir nos detalhes é a maneira mais simples de transformar e atualizar um ambiente sem muito esforço e de forma mais econômica do que uma reforma maior.

Depois de tudo pronto, móveis no lugar e cortinas instaladas, encontrar um lugar para os objetos que tenham importância afetiva ou mesmo os novos objetos comprados em visitas a lojas é uma fase decisiva para que a pessoa se sinta “em casa” . Normalmente durante o projeto isso já é planejado, o que direciona as compras destes objetos.

styling 4

 COLEÇÕES      Peças similares podem ser exibidas juntas, como livros, pesos para papel, porta retratos, vasos etc. As coleções maiores podem ser dispostas em prateleiras, estantes, móveis projetados exclusivamente para elas ou mesmo em bandejas sobre móveis.

 

PROFUNDIDADE NA COMPOSIÇÃO     É importante dar profundidade na composição: um objeto ou grupo de objetos mais ao fundo, outros mais à frente

styling 11 FORMA E FUNÇÃO     Formas, função, materiais e cores semelhantes podem orientar na hora de agrupar os objetos. É interessante deixar visíveis e à mão as peças usadas no dia a dia de forma organizada, contribuindo com a decoração e praticidade.

 

Clique aqui para ver outras ideias de renovação ou finalização de ambientes de forma prática, em formato de Consultoria

 

Imagens via Pinterest

 

styling 7

 

styling 1

 

styling 2styling 3 styling 5

styling 14                                                          
styling 10                styling 12  

Posts recentes

  • um único espaço adaptado às várias atividades do dia
  • cores do mesmo grupo coordenam melhor entre si – Maison & Objet 2019
  • Slow design – pontes e conexões entre histórias e pessoas
  • o que te inspira?
  • trabalho sem rótulos

Comentários

    Arquivos

    • novembro 2019
    • setembro 2019
    • agosto 2019
    • abril 2019
    • fevereiro 2019
    • janeiro 2019
    • dezembro 2018
    • outubro 2018
    • julho 2018
    • junho 2018
    • maio 2018
    • abril 2018
    • março 2018
    • fevereiro 2018
    • janeiro 2018
    • maio 2017
    • fevereiro 2017
    • novembro 2016
    • setembro 2016
    • março 2016
    • julho 2015
    • junho 2015
    • maio 2015
    • abril 2015

    Categorias

    • Blog

    Meta

    • Acessar
    • Posts RSS
    • RSS dos comentários
    • WordPress.org

    | Site desenvolvido por PUGA.

    ↑